março 11, 2011

Receita: Hamburger de soja

Semana que vem recomeça minha rotina escolar universitária, da qual tirei maravilhosas férias de 6 meses. Porém, como tudo que é bom dura pouco (e eu já estava ficando louca de tédio), é melhor eu ir me preparando. Meu curso é integral e vou ter zilhões de listas pra fazer, portanto há grande tendência d'eu apelar pra um miojo-pronto-em-três-minutos. Como eu não quero desmaiar no clima agradável de Prudente, acho bom me prevenir com algumas comidinhas rápidas de fazer, que podem ser congeladas e ficar prontas ainda mais rápido do que o miojo da turma da Mônica. Com a vantagem de serem menos insossas e terem uns nutrientezinhos a mais (Já fui mais fã de miojo, viu...).


Receita roubada ligeiramente adaptada daqui

Hidrate 250g de PTS fina. Adicione 2 cebolas pequenas raladas, 3 dentes de alho ralados, 1 colher de café de curry, 1 colher de chá de açafrão,  5 colheres de sopa de orégano, 10 colheres de sopa de óleo, 1 colher de chá de manjericão, sal e pimenta do reino a gosto e um pouco de suco de limão. Mexa bem e, aos poucos, adicione 22 colheres de farinha de trigo. Se a massa não estiver com liga suficiente, adicione mais farinha de trigo e forme os hambúrgueres. Você pode assá-los numa forma untada ou, se preferir, numa frigideira com um pouco de óleo. Também é possível congelá-los. Eles duram até seis meses.

Na receita diz que rende 12 hamburgueres, eu fiz 5 grandões e sobrou mais da metade da massa pra mais tarde. Ficou uma DELÍCIA e as 22 colheres de farinha foram suficientes. Usei a pts mais grossinha, da clara e não da escura, e não achei a textura ruim... meu namorado se divertiu amassando tudo com as mãos :)
Ficou bem melhor que o hambúrguer da Sadia, além de ser bem mais barato (8 reais por 6 hamburgueres dói no coração, né?)

março 01, 2011

Uma janela pra minha alma

Se meu eu criança olhasse pra mim hoje, eu com certeza receberia uns bons puxões de orelha. Sempre me orgulhei de ser diferente da maioria, não ser "cabeça oca" e me preocupar com coisas que muita gente não dá valor. Sempre me orgulhei de não gostar de rosa, não me preocupar com meu cabelo estar sempre no lugar e vestir a primeira roupa que encontrava no armário.
É claro que todo mundo muda, e dizer não às mudanças é dizer não à evolução, ao amadurecimento, ao crescimento. Mas eu estou muito distante de coisas que eram tão importantes pra mim...
O senso comum e os modismos são muito mais fortes do que eu pensava. Sem perceber, lentamente, eu fui cedendo, e hoje tenho várias revistas femininas (com matérias que se repetem a cada dois meses), roupas que eu usei duas vezes na vida e nunca mais vou usar entre outras dezenas de coisas que eu comprei e não preciso.
Não vejo problema em usar roupas cor de rosa (acredite, isso era questão de honra pra mim até uns 15 anos) ou me interessar por maquiagem, mas há meses não leio um livro. Há meses não assisto documentários (gostava daqueles bem chatos, sobre "a vida oculta no seu jardim" ou "a selva africana"), há meses não leio um bom artigo. Os anos me emburreceram e me tornaram cada vez mais fútil. Hoje cometo erros gramaticais que jamais sonharia cometer. Eu escrevia tanto, fotografava tanto, desenhava tanto... hoje meus passatempos são ler blogs femininos e assistir tv. Não há nada de errado com isso, exceto o fato de que não combina comigo.
Acho que pelo menos a minha preocupação com isso mostra que nem tudo está perdido. Talvez eu consiga me livrar dessa camada de superficialidade que encobre totalmente meu antigo eu. Não que eu vá queimar todas as minhas roupas cor de rosa (que na verdade acho que são duas ou três) ou jogar fora minhas bases, blushes e batons, mas acho que meu lado mais blasé, chatinho e metido a intelectual tá me fazendo falta...

(E talvez isso faça com que nível dos meus textos melhore um pouco... ou não.)